quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Avistagem na base do Projeto Peixe-boi, em Cajueiro da Praia.


Nos dias 21 e 23 de janeiro, a equipe PROCEMA realizou uma atividade junto a equipe do Projeto Peixe-boi. Onde foi realizada avistagem em ponto-fixo.

Com o objetivo de, além de avistar peixe-boi, treinar as estagiárias para monitorar cetáceos, vendo que a metodologia desses monitoramentos em ponto- fixo é a mesma. Onde a equipe fica em uma base fixa no estuário por 4 horas, observando os animais, essa observação é feita por quadrantes. Quando o animal é avistado é coletado todo os dados possíveis, como comportamento, interação, população, etc, daí gerado um banco de dados.

Equipe se preparando para ir até o ponto-fixo.


Estagiária Paula Karoline, fazendo avistagem.

Monitor orientando nossa estagiária Janize.


O Projeto Peixe-boi costuma receber visitantes no ponto-fixo nas segundas, quartas e sextas-feira, das 5:30 às 10:00 horas da manhã.


Monitor do Projeto Peixe-boi, Cajueiro da Praia, PI.

Participação do PROCEMA no projeto AMBIENTE-SE, oficina Parnaíba, Cajueiro da Praia, Luís Correia.


Nos dias 06, 07 e 08 de dezembro de 2008, realizou-se palestra com o tema lixo e interação deste com cetáceos e demais animais marinhos. A palestra fazia parte de uma oficina com multiplicadores ambientais, ocorrida em virtude de parceria firmada com o projeto Ambiente-se da Emgerpi, SETUR e Governo do Estado do Piauí. A equipe PROCEMA presente estava composta por Alexandra Costa e Jacqueline de Oliveira Vieira, onde ambas realizaram palestra abordando conceitos básicos ligados ao lixo, destino do lixo, interação lixo meio ambiente e danos ocasionados aos cetáceos e demais animais marinhos quando expostos ao lixo.



Alexandra Costa, coordenadora técnica do PROCEMA, ministrando palestra.

Os multiplicadores ambientais presentes representavam a localidade do Barro Vermelho, os municípios de Luís Correia, Ilha Grande, Parnaíba, associação de Condutores Turístico, classe estudantil, grupos de jovens, Igreja Cristão Missionária, Pentecostal e Secretaria da Educação, professores, membros da colônia de pesca e representações comunitárias. Estes participaram como ouvintes das palestras ocorridas durante a tarde e da parte prática com reciclagem de garrafas PET.




Equipe do AMBIENTE-SE e Jacqueline Oliveira, coordenadora de Educação Ambiental do PROCEMA.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

DIA DE CAMPO COM O PROCEMA!

Georgia Aragão e Luciana Masullo, fazendo monitoramento de praia.


Sr. Raimundo, pescador da região.

O dia 6 de fevereiro começou com uma caminhada na praia da Pedra do Sal, em Parnaíba. Onde foram percorridos aproximadamente 35km, a pé, pela equipe composta pelos coordenadores Georgia Aragão, Mário Neto, Jacqueline Oliveira e as estagiárias Janize Silva e Luciana Masullo. Com o objetivo de monitorar a praia e buscar contato com a comunidade e pescadores da região. Nessa ocasião não foi registrado nenhum encalhe, porém foi realizada algumas entrevistas com pescadores, onde esses sempre dão informações de peso.


No período da tarde, a equipe composta por: Mário Neto, Jacqueline Oliveira e Paula Karoline, se deslocou para um dos portos de pesca de Luis Correia, com objetivo de realizar entrevistas.

Os pescadores sempre muito receptivos com a equipe responderam todos os nossos questionamentos e se dispuseram a fazer embarques para avistagens de cetáceos nos locais onde costumam vê-los.



Mário Neto e Paula Karoline, aplicando questionários.


A importância do contato com essas pessoas é de suma relevância, pois são eles que estão sempre em mar, sempre no contato com os animais, gerando uma transferência de conhecimentos entre nos.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

O que deve ser feito quando os cetáceos encalham ?

Vale lembrar que os cetáceos estão sobre proteção legal no Brasil. Portanto, a primeira ação que deve ser tomada é notificar as autoridades e especialistas locais o registro do encalhe, tanto de animais vivos quanto de animais mortos.
encalhe morto
· Cetáceos mortos

1. Procure elaborar uma boa descrição do animal e das condições do encalhe

2. Se possível, tire fotografias do animal encalhado, principalmente da cabeça, nadadeiras peitorais, dorsal e caudal, além de uma vista lateral do corpo. Fotografe qualquer marca no corpo do animal, como por exemplo feridas, machucados, cicatrizes, marcas de rede de pesca e parasitas

3. Preencha a ficha em anexo, procurando incluir o maior número possível dos dados solicitados. Em caso de encalhe em massa, deve ser preenchida uma ficha para cada animal em trabalho voluntário junto aos especialistas

4. Lembre-se que todo o cuidado deve ser tomado para evitar uma possível contaminação, pois não se sabe a causa da morte do animal. Use sempre lulas (do tipo cirúrgico) e lave bem as mãos com desinfetante

5. Colabore no controle de curiosos, para evitar danos e mutilações ao corpo do animal morto, pois esse é de grande interesse para a pesquisa científica.

6. Avise aos pesquisadores e se possível, aguarde sua chegada junto ao corpo do animal.


encalhe vivo


· Cetáceos vivos

O tempo entre a descoberta do cetáceo encalhado vivo e a chegada do time responsável, pode ser utilizado por voluntários para aliviar o estresse e melhorar as chances do animal sobreviver. Todo animal encalhado vivo encontra-se estressado e necessita de socorro. O fundamental é prevenir outras injúrias e manter o animal confortável, minimizando o sofrimento.
Primeiros Socorros -

1. Contatar os especialistas o mais rápido possível e aguardar sua chegada junto ao animal. Informe-os sobre que tipo de cetáceo encontra-se encalhado - baleia, boto ou golfinho - as condições do animal e o número de animais envolvidos, para que já seja providenciado o suporte logístico necessário.

2. Se pequeno, o animal deve ser colocado em uma posição estável, com o ventre voltado para baixo e devem ser cavados buracos na areia para acomodar suas nadadeiras peitorais e caudal, de forma que esse não fique apoiado sobre suas nadadeiras peitorais

3. O animal deve ser colocado fora da zona de maré e protegido contra lacerações que podem ser infringidas por pedras ou conchas

4. Remover a areia e água acumuladas em seu orifício respiratório

5. Fazer um abrigo simples para manter o animal à sombra. Pode ser com uma lona ou uma toalha apoiada em algumas estacas

6. Manter o corpo do animal úmido. Aplique toalhas ou panos de cores claras, encharcados com água do mar sobre o corpo do animal. As toalhas ou panos devem ser claras pois cores escuras absorvem muito calor

7. Não obstrua o orifício respiratório (situado no alto da cabeça) com panos ou outros objetos

8. Aplique lanolina ou vaselina nas áreas expostas ao sol

9. Coopere no controle de ruídos e no afastamento de curiosos. Se preciso, solicite ajuda da autoridade policial

10. A noite, não permita que luzes ou flashes sejam acionados diretamente sobre os olhos do animal

Lembre-se:
Mové-lo, libertá-lo e/ou transportá-lo são tarefas que devem ser realizadas pelo pessoal especialista no assunto.
Caso trate-se de um encalhe em massa, é fundamental organizar uma equipe de voluntários. A integridade do grupo pode ser importante para a sobrevivência e libertação.
O que não fazer:
1. Nunca permanecer perto da cabeça e da nadadeira caudal
2. Não puxar o animal pela cabeça, nadadeiras peitorais e nadadeira caudal
3. Não cobrir o orifício respiratório
4. Não deixe entrar água e areia no orifício respiratório
5. Não aplicar protetores ou bloqueadores solares na pele do animal
6. Não tocar no animal mais do que seja necessário





domingo, 1 de fevereiro de 2009

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA VIDA MARINHA

Acervo
PROJETO CETÁCEOS DO MARANHÃO – PROCEMA, patrocinado pelo Programa Petrobras Ambiental – Seleção Pública 2006, que tem como objetivo principal avaliar a ocorrência de mamíferos (botos, baleias e golfinhos) na região e trabalhar junto às comunidades dos municípios que fazem parte da APA Delta do Parnaíba. As atividades do PROCEMA são desenvolvidas, em três linhas distintas: Monitoramento, Extensão Pesqueira e Educação Ambiental. Os monitoramentos seguem três metodologias: monitoramento de praias, onde biólogos percorrem praias do litoral dos estados do Piauí e Maranhão visando registrar o encalhe de cetáceos vivos ou mortos; monitoramento em ponto fixo realizado em duas áreas distintas, no Piauí e no Maranhao - APA Delta do Parnaíba, já identificadas como importantes áreas de observação de pequenos cetáceos; e o monitoramento através de embarques, sempre em busca de dados relativos à observação de cetáceos em ambiente natural. Na área de extensão pesqueira são obtidas informações junto aos pescadores das comunidades através de conversas informais e aplicação de questionários. O objetivo é avaliar o projeto de pesquisa, e o conhecimento empírico dos pescadores em relação aos cetáceos. Visto a importância da educação ambiental como instrumento na mudança de paradigmas, o PROCEMA/ICEP vem realizando atividades que buscam atingir alunos de todos os níveis escolares, lideranças comunitárias, formadores de opinião e outros segmentos da sociedade. Com a intenção de incrementar os conhecimentos sobre cetáceos na região, foi criado o Centro de Educação Ambiental da Vida Marinha patrocinado pelo Programa Petrobras Ambiental/PROCEMA, localizado na Ilha do Caju/MA, composto por um acervo de esqueletos de mamíferos aquáticos encalhados em praias do Delta do Parnaíba. Este centro é o maior do Nordeste em esqueletos montados em cabos de aço suspenso, onde se pode observar o esqueleto de um cachalote (Physeter macrocephalus), uma baleia-minke-anã (Balaenoptera acutorostrata), uma baleia-de-Bryde (balaenoptera edeni) e um Boto-cinza (Sotalia guianensis). Esse espaço destinado a grupos de estudantes, pesquisadores, ecoturistas e comunidades de entorno busca a sensibilizaçao para a conservaçao marinha da regiao do Delta do Rio Parnaíba.

Acervo

Acervo